Obra de estreia do
pernambucano Fernando Athayde, A Saga do Porco Dourado (32 páginas, R$ 27,90)
é um trabalho que converge quadrinhos, pesquisa acadêmica, punk rock e
empreendedorismo.
A edição está à venda na loja do autor, incluindo também pacotes com camisas,
adesivos, serigrafia e outros brindes.
Na história, o leitor
acompanhará a jornada de um herói tipicamente latino-americano (e nordestino),
buscando trilhar seu próprio caminho. Uma jornada motivada apenas pelo desejo
da aventura, repleta de reviravoltas espirituosas e batalhas, muitas vezes,
internas. Um convite para se aprofundar no universo de traço underground,
cômico e nonsense do autor, que também é ilustrador,
multi-instrumentista, jornalista e produtor musical
Com prefácio assinado
por Dandara Palankof, tradutora e coeditora da revista Plaf!, o
lançamento determina o início do projeto Elefantes na Sala,
marca que Fernando Athayde criou para englobar próprias produções artísticas e
acadêmicas, além de incentivar o consumo da nona arte (saiba
mais aqui).
“A maior parte dos
personagens já existia antes da história”, pontua o quadrinhista, que publica tirinhas
regularmente em suas redes sociais. “Outros vieram de referências
aleatórias, como Odradek, retirado de um conto do escritor Franz Kafka; e Maria
da Limpeza, inspirada em Maria, funcionária aqui do prédio”, completa.
Outra referência
essencial na construção narrativa foram os mangás, especificamente no
gênero shonen (categoria de mangá destinado ao público
infanto-juvenil masculino), além de inspirações em artistas como David Feiss (A Vaca
e o Frango), Genndy Tartakovsky (O Laboratório de Dexter) e Flávio
de Souza (Mundo da lua).
Fonte: http://universohq.com/
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