terça-feira, 23 de maio de 2023

Concertos na Comunidade tem nova edição em junho

CRÉDITO FOTO: FELIPE GOMES

Sinfônica de Indaiatuba promove dois encontros no período

Com a finalidade de levar a cultura da música orquestral a diferentes públicos, a série Concertos na Comunidade da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba volta a se apresentar na cidade, desta vez, nos bairros Jardim Brasil e no Centro de Indaiatuba, nos dias 3 e 4 de junho.

No programa, obras do barroco e também de compositores brasileiros que transitam entre a música clássica e a popular. São elas: Allegro (Eine Kleine Nachtmuzik), de Mozart; Concerto Grosso em Ré Maior op.6 nº4, de Arcangelo Corelli; Ponteio, de Claudio Santoro; 4 Momentos, de Ernani Aguiar; e Incelença e Mourão, de Guerra Peixe.

Além do grupo de cordas da Sinfônica (violino, viola, violoncelo e contrabaixo), os encontros terão como destaque dois solistas da própria orquestra: Álvaro Peterlevitz (spalla da orquestra) e David França, que além de integrante da sinfônica também atua como professor na Escola de Música da Orquestra. A regência é do maestro Paulo de Paula.

A realização da série Concertos na Comunidade é da Associação Mantenedora da Orquestra de Indaiatuba (AMOJI) em parceria com a Prefeitura Municipal, por meio da Secretaria de Cultura, e conta com patrocínio master da Toyota e patrocínio da Tuberfil e Plastek, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura e do Programa de Ação Cultural do Governo do Estado de São Paulo.

Sobre a AMOJI
A AMOJI (Associação Mantenedora da Orquestra de Indaiatuba) é responsável pela manutenção da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba, que vem se destacando por sua intensa atuação na divulgação e popularização da música orquestral. Realizando, anualmente, mais de uma dezena de concertos gratuitos, com participação de músicos do município de Indaiatuba (SP) e solistas de renome. Também promove o Encontro Musical de Indaiatuba (EMIn), que reúne uma série de concertos com grupos artísticos da Região Metropolitana de Campinas (RMC), além de masterclasses abertos para estudantes de música de todo país.

A Associação também é responsável por gerir e administrar a Escola de Música da Orquestra Sinfônica de Indaiatuba (EMOSI) e a Orquestra Jovem de Indaiatuba (OJI). Ambas viabilizam a muitos jovens instrumentistas da cidade e região oportunidade de desenvolvimento técnico e artístico, por meio de aulas gratuitas de instrumentos musicais, além de participarem dos ensaios e apresentações da Orquestra Jovem.

SERVIÇO
Concertos na Comunidade

Data: 03/06 l Horário: 19h
Local: Igreja Matriz da Candelária - R. Padre Vicente Rizzo, 694 - Centro

Data: 04/06 l Horário: 9h
Local: Igreja N. S. Aparecida - R. Lourenço Martim do Amaral, 241 - Jardim Brasil

Instagram orquestrasinfonicadeindaiatuba I Facebook orquestraindaiatuba
Instagram emosindaiatuba | Facebook EMOSI-Escola-de-Música-da-Orquestra-Sinfônica-de-Indaiatuba

quarta-feira, 19 de abril de 2023

Romance de Babi A. Sette ganha edição especial pela Record

DIVULGAÇÃO

O amor é capaz de sobreviver a traições?

Passado no conservador século XIX, romance de Babi A. Sette vai contra os costumes da época, com uma protagonista feminista e independente

Com protagonistas que vão desde empresários ricos com gostos peculiares até vampiros que dirigem carrões, os romances contemporâneos estão cada vez mais ousados. Por outro lado, a paulistana Babi A. Sette aposta no clássico: carruagens, bailes e belos vestidos e todo o charme do século XIX. Sucesso entre os fãs, A Promessa da Rosa – primeiro enredo de época da autora – volta às estantes com edição especial pela Verus Editora, selo do Grupo Editorial Record.

Na obra, Kathelyn Stanwell, filha de um conde, é uma jovem à frente do seu tempo. Diferente das outras – que eram apenas preocupadas em arrumar um marido rico – possui grandes sonhos, e casar-se era sua última preocupação. Ela alimentava desejos nada adequados para damas daquela época, e fugia dos costumes da nobreza. Isso até conhecer Arthur Harold, o nono duque de Belmont – um dos homens mais importantes da Inglaterra.

Ele era a antítese de tudo o que sempre sonhou quanto a como deveria ser
o homem por quem se apaixonaria um dia.
 (A Promessa da Rosa)

Além do poder do título que carregava, Arthur estava acostumado a ter todas as mulheres aos seus pés. Porém, Kathe, com um perfume de rosas e um sorriso sedutor, ganhou o seu coração. Rapidamente, o que parecia ser uma aventura de apenas uma noite, transformou-se em uma paixão profunda e sem limites.

Kathelyn sentia-se feliz por finalmente alcançar o desejo de casar-se por amor, e não por obrigação. Tudo indicava para um casamento perfeito, que já era aguardado em todo o país. Porém, uma traição causada por inveja e uma sucessão de mal-entendidos coloca o jovem amor em risco. 

Prestes a completar dez anos de carreira, Babi A. Sette faz jus ao título de precursora dos romances de época no Brasil. Divertida e sedutora, a narrativa de A Promessa da Rosa é protagonizada por personagens intensos e cativantes, do jeito que os fãs gostam.

FICHA TÉCNICA:
Título: A promessa da rosa (edição especial)
Autora: Babi A. Sette
Editora: Verus
ISBN/ASIN: 978-6559240746
Páginas: 434
Onde encontrar: Amazon

Sobre a autora: Babi A. Sette é uma das precursoras dos romances de época no Brasil; e reconhecida por publicar histórias românticas e encantadoras, com toques de humor e carregadas de emoção. Formada em Comunicação Social, ela ama viajar, conhecer lugares, culturas, pessoas e escreve sobre as cidades do mundo que teve a oportunidade de visitar. Babi mora em São Paulo com o marido, a filha, um cachorro, dois gatos, seus personagens e suas histórias.

Redes sociais: Instagram | site da autora

 

segunda-feira, 17 de abril de 2023

Autora aborda educação financeira de forma lúdica em publicação infantil

 


Eu Não Sou Vilão propõe ensinar crianças a partir dos 3 anos como lidar com o dinheiro

Se planejar de modo a estar preparado para enfrentar dificuldades financeiras é algo comum na vida adulta - ou ao menos era para ser: segundo a pesquisa Finanças Infantis divulgada pelo Serasa em 2021, 75% dos pais já precisaram utilizar a reserva financeira para pagar dívidas. Com essa realidade, ensinar aos filhos hábitos financeiros mais saudáveis e as melhores formas de lidar com o dinheiro é uma preocupação de 85% dos pais, ainda de acordo com a mesma pesquisa. Mas como ensinar algo que não se pratica?

Pensando nisso, a especialista em desenvolvimento humano e financeiro, Tamirys Machado, lançou o e-book Eu Não Sou Vilão que, por meio de uma narrativa infantil, propõe ensinamentos sobre educação financeira - desde o que é o dinheiro até a sua importância em nossa vida - para crianças a partir de 3 anos de idade de forma leve, dinâmica e até lúdica.

TRAMA Na história, Laurinha, Pedrinho e Julinha brincam no quintal de casa quando escutam um barulho e encontram o Din Din. Curiosos, começam um diálogo de muito aprendizado com o novo amigo, que ensina como o dinheiro é um recurso importante e necessário, mas que, se utilizado de forma incorreta, ocupará um falso papel de vilão em nossas vidas. "O foco principal é ensinar que o dinheiro não é ruim, pois seu papel é trabalhar para nós, e não o contrário”, explica a autora.

Com diálogos curtos, todos os detalhes da publicação foram pensados para chamar a atenção das crianças e ativar a imaginação, por isso, Eu Não Sou Vilão conta com ilustrações dinâmicas assinadas por Nubia Sampaio, estilo de linha chamativo e formas que envolvam a criança. "Pensamos até mesmo nos detalhes da criação do personagem Din Din - que é a personificação do dinheiro - deixando-o menor do que as crianças da história, com o intuito de colocar em destaque a criança e não o dinheiro", conta Tamirys, que também traz na história a imagem tradicional de moedas e cédulas para facilitar a identificação com o dinheiro real.

Para a autora, além de ensinar às crianças a educação financeira desde a primeira infância, a leitura em família ainda facilita o processo de ensinamento dos responsáveis e estreita o vínculo e afeto na família. "Quem nunca lembrou de algo com carinho pois, na infância, era feito com pessoas que amávamos, não é mesmo? Imagina então, passarmos essa sensação positiva com relação ao dinheiro e a leitura?", destaca.

A especialista afirma que esse tipo de ensinamento desde cedo transforma a vida das crianças no futuro. "Teremos adultos mais conscientes, financeiramente, e mais confiantes, entendendo a importância do dinheiro e o lugar que ele deve ocupar em suas vidas".

Sempre focada em ajudar pessoas e negócios a conquistarem dignidade e sucesso financeiro de forma sólida e verdadeira, Tamirys Machado já sabia que este e-book ganharia vida desde que começou a trabalhar com educação financeira. "Para mim, a maior conquista deste livro é poder trazer uma linha que não havia sido abordada em histórias infantis, mesmo sendo de extrema importância. O dinheiro é tido como um vilão quando não deveria ser e poder desmistificar isso ainda na infância é o meu maior orgulho", finaliza. Essas e outras dicas você encontra em @eunãosouvilão e @tamirysmachado.

O e-book Eu Não Sou um Vilão é todo ilustrado, tem 24 páginas e está disponível para compra neste link por R$19,90.

FICHA TÉCNICA
Obra: Eu não sou vilão
Autora: Tamirys Machado 
Formato E-book
Número de páginas: 24
Preço sugerido: R$ 19,90
ISBN: 978-65-00-57287-2
Data de publicação: 2022
Instagram: @eunãosouvilão

quarta-feira, 12 de abril de 2023

Cabelo crespo é criação de Deus! Um livro para incentivar a autoestima das crianças negras

Divulgação

Com a obra infantil "O Cabelo de Joyce e o Espírito Santo", o escritor e teólogo Esau McCaulley propõe um diálogo sobre negritude a partir de interpretações da Bíblia

Joyce é uma menina inteligente e autoconfiante que vai ao salão de beleza fazer tranças para a celebração de Pentecostes. Mas ela revela ao pai uma insegurança: sente-se diferente das outras garotas da escola porque seu cabelo é crespo, e o da maioria das meninas que conhece é liso. O homem, então, inicia uma conversa singela com a filha sobre os ensinamentos bíblicos, a negritude e a autoestima.

Em O Cabelo de Joyce e o Espírito Santo, o autor Esau McCaulley aborda assuntos profundos a partir de uma linguagem simples – destinada, principalmente, às crianças negras de origem cristã. Professor universitário e teólogo estadunidense, ele se distancia da ideia de que todos são iguais e convida o público a celebrar as diferenças. Para o escritor, a diversidade é a imagem e semelhança de Deus.

Mas, papai”, Joyce hesitou por um instante. “Por que Deus nos fez diferente?” O papai sorriu e disse, “Nós somos diferentes porque Deus é criativo. Cada um de nós é uma obra de arte única de Deus. (O Cabelo de Joyce e o Espírito Santo, pg. 18)

A obra incentiva o orgulho da identidade negra para combater as consequências provocadas pelo racismo desde a infância. Também mostra, por meio da presença da figura paterna em momentos de autocuidado, o papel dos pais no diálogo sobre amor, representatividade e religião. No fim da obra, Esau McCaulley propõe uma conversa com crianças sobre o respeito às diferenças e a visão de Deus acerca desta pluralidade.

Uma das primeiras histórias no mercado editorial a abordar o racismo na perspectiva cristã e infantil, o livro é publicado no país pela Quitanda. Fundada pelo angolano Tomás Fernando Camba, a editora une o Brasil e a Angola para divulgar obras que tratam sobre cristianismo, negritude e questões sociais.

FICHA TÉCNICA

Título: O Cabelo de Joyce e o Espírito Santo
Autor: Esau McCaulley
Editora: Quitanda
ISBN: 978-65-84780-05-7
Páginas: 32
Formato: 22,86 cm x 22,86 cm
Preço: R$ 58,90
Onde comprar: Editora Quitanda

Sobre o autor: Doutor em Novo Testamento e mestre em Teologia, Esau McCaulley é professor assistente da Wheaton College, em Illinois, nos Estados Unidos. Colunista do The New York Times e apresentador do podcast “Disrupters”, ele percorre questões como racismo e negritude a partir da visão bíblica. Em seus trabalhos, faz interpretações da Bíblia com objetivo de apresentar uma perspectiva multiétnica e social. Entre os livros escritos, o mais recente é “O Cabelo de Joyce e o Espírito Santo”, publicado no Brasil pela editora Quitanda.

Redes sociais do autor: Instagram | Twitter | Site oficial

Conheça a Quitanda: Instagram | Site oficial 

quinta-feira, 6 de abril de 2023

Lançamento - Revista Calafrio 79



Nesta noite de Lua Cheia os homens-lobo uivam novamente! E a Calafrio 79, temática só com HQs de lobisomens, está pronta, para avisar quem não assistiu a Live de lançamento no TV Calafrio. É a terceira edição especial licantropa de Calafrio (outras foram a 63 e a 70).

Essa edição tem a capa pelos irmãos Rubens e Ivan Lima. Com três histórias em quadrinhos, Júlio Shimamoto apresenta a inédita Pavor na Lua Cheia para confirmar a tradição de toda edição de lobisomens abrir com uma HQ do mestre. O astro do tempos da Press Editorial, Eloir Nickel, desenha O Menino que Gritava "Lobo!", uma adaptação da lenda Pedro e o Lobo escrita pelo texano Oscar Cavazos. Com roteiro de André Bozzetto Jr e desenhos de Ivan Lima temos A Mão Vermelha, uma história de uma ordem de padres investigadores do sobrenatural envolvendo lobanil.

Nas seções tem as mensagens dos leitores na Mala Direta, algumas até malcriadas. Quem é Quem nos Quadrinhos traz a bio da escritora e revisora da editora, Caroline Libar. Calafrio nos Eventos fala sobre a participação da editora no HQ Fest 2022 e no lançamento da Calafrio Especial 7 na Gibiteca de Curitiba, além da Sessão Solene na Câmara Municipal de Curitiba, na qual a Ink&Blood foi reconhecida pelo ativismo cultural da cidade. Uma nova crônica do cartunista veterano Luiz Saidenberg. Sidemar de Castro comenta o especial da Marvel Studios Werewolf by Night, e encerra a edição uma Capa Clássica em homenagem ao cartunista recém-falecido Paulo Caruso.

Calafrio 79 tem 52 páginas, ao preço de R$20,00. A edição, assim como as anteriores em estoque, podem ser adquiridas na página das revistas no Facebook, na página da Ink&Blood no Instagram, pelo e-mail revistacalafrio@gmail.com; e em breve, nos pontos de vendas parceiros. A postagem para apenas um exemplar fica R$9,50, a cada exemplar a mais no pacote, acrescer R$1,50 na postagem.

Abraço do amigo editor.

Daniel Saks

Edições disponíveis com os preços de capa:

Calafrio: 53, e 61 a 79. Até a 74 R$15,00 cada, a partir da 75 R$20,00;

Mestres do Terror: 63, e 69 a 79. Até a 76 R$15,00 cada, a partir da 77 R$20,00;

Terror Negro: 01 a 03, R$18,00 cada;

E as especiais (R$25,00 cada):
O Livro Maldito de Cipriano;
Calafrio Especial: 6 e 7.

OBS: Calafrio 53; Mestres do Terror 63, 69, 70 e 72 estão com poucas unidades. 

quarta-feira, 5 de abril de 2023

50 anos sem Picasso: Artista ganha exposição virtual com mais de 200 cartuns


Organizada pelo site da Associação dos Cartunistas do Brasil, no Blog HQMIX, exposição acontecerá de forma virtual, a partir do dia 5 de abril 

A morte de Picasso completa 50 anos no próximo dia 8 de abril. Para relembrar este renomado pintor e escultor, considerado um dos mais influentes e importantes do século XX, cartunistas de vários países se juntaram na exposição virtual Picasso among us (Picasso entre nós -Picasso entre nosostros), retratando o artista e suas obras por meio dos traços. A exposição é organizada pelo site da Associação dos Cartunistas do Brasil - ACB, e pode ser acessada no Blog HQMIX, a partir de 5 de abril.

A arte da pintura é talvez a mais pessoal que possa existir em um artista. É ele e a tela em branco para tudo ou nada. Picasso, um dos mais famosos pintores de todos os tempos, sempre foi ao extremo na entrega de suas telas. Mas também soube identificar que era o momento de criar, além de tudo já que existia, e nos deu uma infinidade de novas ideias gráficas.

Os cartunistas captaram logo este recado e souberam mostrar o passo além do humor gráfico. Portanto, Picasso não foi apenas um pintor de uma época, mas um instigador à criatividade gráfica. Esta exposição, com mais de 220 desenhos vindos de aproximadamente 35 países, nos dá uma ideia dessas raízes quando o próprio Picasso é objeto de inspiração nos diversos estilos. “Esta é a melhor homenagem que poderíamos fazer para esta alma inquieta que sempre estará entre nós”, afirma o presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil, José Alberto Lovetro (JAL).

A iniciativa contou com o apoio da embaixada da Espanha, especialmente da embaixadora Maria del Mar Fernández-Palacios Carmona, que cedeu um vídeo onde há uma apresentação sobre Picasso, que traz o sentimento de que essa homenagem é realmente algo especial.

A exposição começa com um desenho do Chico Caruso, feito para seu livro "Pablo Mon Amour", e que fez parte de uma exposição organizada pelo André Barroso nas ocasiões de 20 anos sem Picasso, na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, e 30 anos sem Picasso em diversos pontos de Niterói, no Rio de Janeiro. Chico palestrou, relançou seu livro e fez parte da exposição.

Na exposição há nomes como Ziraldo, Chico Caruso, Joaquim Aldeguer, Ulisses Araújo, Vanina Prajs, André Barroso, Xaquín Marín, Omar Zevallos, Paolo Lombardi, Jean Claude, Gio, Mauro Miranda, Stella Peralta, Neltair Abreu, Néstor Dámaso, Synnöve Hilkner, Paulo Pinto, Walter Toscano, Emad Hajjaj, Konstantin Kazanchev, J. Bosco, Paulo Cid, Pavel Mtuska, Érico San Juan, Fadi Toon, Luis Haro, Omar Figueroa Turcios, entre outros.

A exp 

sexta-feira, 24 de março de 2023

Orquestra Ouro Preto lança álbum dedicado a Haydn e Mozart

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Homenagem aos compositores austríacos contou com a participação dos renomados pianistas brasileiros Cristian Budu e Gustavo Carvalho e será lançada no dia 31 de março em todas as plataformas digitais

A excelência e a versatilidade que marcam a trajetória da Orquestra Ouro Preto são mais uma vez entoadas no mais novo projeto do conjunto mineiro, que imprime a sua assinatura na interpretação da obra de dois dos maiores compositores de todos os tempos: Haydn e Mozart. Com a luxuosa participação dos renomados pianistas brasileiros Cristian Budu e Gustavo Carvalho, o registro, gravado no Grande Teatro do Palácio das Artes, chega a público no dia 31 de março, com lançamento em todas as plataformas digitais e distribuição internacional da Naxos, mais valoroso selo dedicado à música de concerto.

A escolha por esses dois ícones da música mundial neste novo trabalho não foi aleatória. Diretor artístico e regente titular da formação mineira, o maestro Rodrigo Toffolo define os dois gênios como “pedras angulares da formação de uma Orquestra, onde os desafios técnicos e musicais são caminhos quase que obrigatórios no desenvolvimento de um grupo artístico”.

Contemporâneos e representantes do classicismo europeu, os compositores ganham agora as cores e as notas da Orquestra, nas interpretações do “Concerto para dois pianos, K.365”, de Mozart (1756-1791), e “Sinfonia nº 44 ‘Trauer’”, de Haydn (1732-1809). O projeto proporcionou grande satisfação ao maestro Rodrigo Toffolo, não só por registrar junto aos músicos obras que admira desde sua infância, mas também porque, em suas palavras, “a gravação nos ensina muito. A gente sempre sai melhor do que entrou”.

Diante de uma exímia formação, Cristian Budu e Gustavo Carvalho executam, lado a lado, o “Concerto para dois pianos, K.365”, único escrito por Wolfgang Amadeus Mozart para dois pianos e orquestra. Parceiros da formação mineira em outros projetos, os dois pianistas tiveram, nessa gravação, a oportunidade de se reencontrarem e comprovarem a sintonia musical entre eles.

“Mozart era essencialmente operístico, adorava o drama teatral presente na música. Essa obra carrega originalidade, arroubo, dramaticidade e teatralidade. É uma fase ainda jovem de Mozart, que começa a trazer esse lado mais dramático, com tantos humores e cenas diferentes”, comenta Budu.

Já Gustavo Carvalho destaca que esse é um concerto “extremamente refinado, com diversas dificuldades camerísticas, que tem essa provocação de manter a liberdade e nunca esquecer de que era uma música feita com espírito de improviso, para ser tocada naquele momento”, ressalta o pianista, mineiro de Belo Horizonte.

Além de Mozart, o álbum traz a “Sinfonia n° 44 ‘Trauer’” de Franz Joseph Haydn, que, segundo o maestro Rodrigo Toffolo, é uma obra “dramática e profunda”, que requer leveza e precisão, que combina com o aspecto sonoro que a Orquestra vem desenvolvendo ao longo dos anos. “É forte quando tem que ser forte e sensível quando tem que ser sensível”, avalia o regente.

“Orquestra Ouro Preto – Haydn & Mozart” é o 17º álbum da discografia da formação mineira e será distribuído pelo selo Naxos, a mais importante do mundo dedicado à música de concerto. O lançamento acontece no dia 31 de março em todas as plataformas digitais.

SOBRE A ORQUESTRA OURO PRETO

Uma das mais prestigiadas formações orquestrais do país, a Orquestra Ouro Preto tem como diretor artístico e regente titular o maestro Rodrigo Toffolo. Premiado nacionalmente, o grupo vem se apresentando nas principais salas de concerto do Brasil e do mundo. Seu trabalho ousado e plural é reconhecido com importantes premiações nacionais e aplausos efusivos do público nas salas e casas de espetáculo por onde passa.

Criada em 2000, a Orquestra Ouro Preto tem atuação marcada pelo experimentalismo e ineditismo, sob os signos da excelência e da versatilidade. Possui diversos trabalhos registrados em CD e DVD: Latinidade (2007), Oito Estações – Vivaldi e Piazzolla (2013), Valencianas: Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto (2014), Antonio Vivaldi – Concerto para Cordas (2015), Orquestra Ouro Preto – The Beatles (2015), Latinidade: Música para as Américas (2016), Música para Cinema (2017), O Pequeno Príncipe (2018), Suíte Masai (2019) e Quem Perguntou Por Mim: Fernando Brant e Milton Nascimento (2019), Gênesis- João Bosco e Orquestra Ouro Preto (2022) e Valencianas II: Alceu Valença e Orquestra Ouro Preto (2022).

SERVIÇO

Orquestra Ouro Preto: Haydn & Mozart – Lançamento virtual

Data: 31 de março de 2023

Onde: Em todas as plataformas digitais

Informações: www.orquestraouropreto.com.br 

quinta-feira, 23 de março de 2023

Autor maranhaense lança romance sobre paixão proibida, ancestralidade e fatos históricos

Divulgação

Obra de estreia de Chico Fonseca traz a força de um amor proibido em contraste com os costumes conservadores na São Luís dos anos 1960 e retrata importância da ancestralidade negra na cultura do Maranhão

Esta é uma história de amores.  De marés. De fluxos e do movimento que a própria vida cria, e nos leva a encontrar com o nosso verdadeiro eu. A trama se desenrola ao longo do ano de 1963. Tem como pano de fundo a cidade de São Luís do Maranhão. Impregnada de história, ilhada em si mesma e nos seus costumes, no seu entorno acontece uma das maiores variações de marés do mundo. A força renovadora dessa correnteza, em contraste com a vida pacata e conservadora dos moradores, é a perfeita metáfora para o turbilhão de sentimentos e desejos envolvidos numa relação proibida entre duas mulheres numa época e lugar de extremos preconceitos com qualquer tipo de relação fora das normas vigentes. É com essa premissa romântica e poética que o escritor estreante Chico Fonseca lança o livro Amores, Marias, Marés pelo selo Jangada, do Grupo Editorial Pensamento.

A obra nos traz, por meio de sua narrativa empática, um diálogo com temáticas atuais, como questões raciais e diversidade sexual, e apresenta ao leitor Maria Ellena, uma jovem professora de História de 26 anos, bonita, branca e recém-casada com Arthur, um aristocrata dominado pela mãe. Ellena deixou de dar aulas para se dedicar à sua nova condição de dona de casa. Não ficava bem, pelos padrões da época, trabalhar fora, já que o marido, um homem de posses, podia sustentá-la.

Na trama, a professora, apaixonada pelo magistério, obtém licença do marido para dar aulas em casa, sem remuneração, para a neta da costureira da sua mãe, que se preparava para o vestibular de História. A aluna é Mariana, de 19 anos. Interessada na importante participação dos negros na construção da cidade, Mariana convence a professora a acompanhá-la nas pesquisas sobre a saga de um ancestral escravizado do qual ela tem pouquíssimas informações, as quais deseja resgatar em arquivos históricos, além de resgatar a história dos negros escravizados que ajudaram a construir São Luís do Maranhão.

Entre pesquisas, passeios de bonde e conversas descontraídas, saboreando sorvetes de frutas da terra, Maria Ellena e Mariana descobrem afinidades, tornam-se amigas, confidentes, até se descobrirem enredadas em uma inesperada paixão, que mudará radicalmente seus destinos. Ao costurar retalhos de histórias de vidas reais com outras que, por descuido do destino, não chegaram a existir, o autor relata uma história com emoção e poesia, em um romance cheio de detalhes sobre a vida da São Luís histórica, e que em seu final traz uma reviravolta que promete surpreender o leitor.

E agora, com pouco mais de um ano de casada, sou surpreendida por
essa epifania, essa revelação, essa loucura, esse sentimento
transgressor, que não respeita costumes nem regras, que desconhece
barreiras, que virou a minha vida de pernas para o ar e me mostrou o que
eu me recusava a ver. Tinha medo de ver. A expectativa pela chegada
da pessoa amada eu sinto agora. O coração batendo forte a cada
encontro, é o que eu sinto hoje. E, mais forte que tudo, o arrepio dos
amantes, a brasa ardente que me queima quando tu te aproximas de mim.
(Amores, Marias, Marés, p. 109)

Ao longo das páginas de Amores, Marias, Marés, a escrita de Chico Fonseca conquistará os leitores e fará com que eles acompanhem os questionamentos e os dramas de suas personagens principais: De que forma essas mulheres irão lidar com esse turbilhão de sentimentos em um tempo de recato, religiosidade e preconceito? Qual seria a solução para poderem dar vazão aos seus reais sentimentos? Enfrentar as convenções e encontrar uma maneira de viver essa relação?

Ficha técnica:
Título:
 Amores, Marias, Marés,
Autor: Chico Fonseca
Editora: Jangada
Páginas: 288
Preço: R$ 56.90 (versão impressa), R$ 39,80 (e-book)
Onde encontrar: Grupo PensamentoAmazon

Sobre o autor: Francisco Fonseca Neto é arquiteto e urbanista. Nasceu em São Luís, Maranhão, em 1949. Aos quinze anos, mudou-se com os pais para o Rio de Janeiro, onde se formou pela UFRJ, em 1976. É casado e tem dois filhos, Renato e Carolina.

Conheça as redes sociais do autor: Site | Instagram 

quarta-feira, 22 de março de 2023

Exposição coletiva Zonas de Sombra está com inscrições abertas para participação de artistas plásticos residentes no Estado de São Paulo

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O chamamento público para a exposição, que acontecerá na Pinacoteca Municipal de São Bernardo do Campo, está aberto até o dia 09 de abril. O projeto, que terá acesso gratuito ao público, reflete em sua curadoria a preocupação artística com temas ligados às urgências climáticas.

Estão abertas, por meio deste formulário, as inscrições para a exposição coletiva de artes visuais Zonas de Sombra, uma produção Brecha Cultural, com abertura programada para o dia 27 de maio na Pinacoteca Municipal de São Bernardo do Campo. A exposição contará com obras de nove artistas, sendo sete deles selecionados por meio de convocatória, disponível para artistas interessados até o dia 9 de abril. 

A curadoria fica a cargo de, Allan Yzumizawa, Horrana de Kássia Santoz e Jurandy Valença e elege como recorte expográfico, obras que fomentam o debate acerca da destruição ecológica, diagnósticos de futuro, a queima das memórias e assuntos que permeiam o campo da geologia, da natureza e sua preservação, levantando discussões relevantes sobre o meio ambiente. O edital é válido para artistas ou coletivos de brasileiros residentes no estado de São Paulo há mais de dois anos. 

Sobre Allan Yzumizawa
Pesquisador de cultura e arte contemporânea, atua como curador no Museu de Arte Contemporânea de Sorocaba (MACS). Doutorando em História da Arte pela UNIFESP,  mestre em Artes Visuais pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Universidade Estadual de Campinas (PPGAV-UNICAMP) e bacharelado em Artes Visuais pela UNICAMP. Dentre os principais projetos como curador, destacam-se: Corpos da Água Vermelha (Prêmio Proac 2021), “A invenção do herói”, MAC Sorocaba (2022), “O encontro é um lugar impossível”, Centro Cultural dos Correios, São Paulo (2022) e “Exercício Ka’a”, Centro de Arte e Cultura Arapuca, Conde-PB (2022). Possui interesse nas produções de arte contemporânea deslocadas dos centros hegemônicos e nas manifestações culturais regionais do Brasil e suas relações com as teorias pós-coloniais.

Sobre Jurandy Valença
Artista visual, curador, jornalista e gestor cultural, atua na área há mais de 25 anos, e atualmente é Diretor da Biblioteca Mário de Andrade, a 2ª maior do país e a maior do Estado de São Paulo. Foi diretor adjunto do Centro Cultural São Paulo [CCSP], coordenador geral dos centros culturais e teatros da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo; coordenador geral da Oficina Cultural Oswald de Andrade, equipamento cultural da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo; e diretor de projetos do Instituto Cultural Hilda Hilst, em Campinas (SP).

Como artista visual e curador, realiza trabalhos em fotografia desde 1998. Participou de mais de 70 exposições, entre individuais e coletivas. Recebeu prêmios aquisições em 2002, 2003 e 2004, e já realizou mais de 15 curadorias. Em 2003 foi tema de Documentário exibido na TV Sesc-Senac (série “O Mundo da Arte”). Júri de diversos salões e de editais de artes visuais do PROAC, da Secretaria de Estado da Cultura de SP, e de diversos editais da Secretaria Municipal de Cultura de SP, foi redator do Mapa das Artes São Paulo por 16 anos, e responsável durante mais de dois anos pela coluna de Arte, Cultura e Comportamento da Bemglô, plataforma digital e loja física, projeto da atriz Gloria Pires e da ex-modelo e da empresária Betty Prado.

Sobre Horrana de Kássia Santoz
Horrana de Kássia Santoz é graduada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Espírito Santo (2011) e atua desde 2007 no desenvolvimento de novas práticas educativas em museus e espaços culturais como, arte-educadora, mediadora, pesquisadora, assistente de produção e assistente de curadoria. Entre fevereiro de 2021 a janeiro de 2023, foi Curadora de Pesquisa e Ação Transdisciplinar, a partir da inédita parceria entre a Coleção Ivani e Jorge Yunes e a Pinacoteca de São Paulo sendo responsável pela programação pública do museu e do desenvolvimento das ativações artísticas e de projetos transdisciplinares, como o programa de comissionamento artístico “Atos modernos” além de integrar o corpo curatorial da exposição "Chão da Praça: obras do acervo da Pinacoteca de São Paulo" mostra de abertura da Pinacoteca Contemporânea. Santoz também atuou no núcleo de Mediação e Programas Públicos do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) entre 2017 a 2021, organizando o Programa Independente (PIMASP), organizou a programação de cursos livres do MASP Escola, além de ser curadora da Sala de Vídeos do MASP entre 2018 e 2020. Integrou o programa Fábricas de Cultura, através da gestora Poiesis entre 2013 até 2017, inicialmente como assistente artístico-pedagógico e supervisora artístico-pedagógico da Fábrica de Cultura Jardim São Luis. Em 2022 foi júri na 11ª edição da mostra 3M de Arte, com curadoria de Camilla Rocha Campos; na Chamada 2022-2023 VoA para Artistas Mulheres e Pessoas Não Binárias e no 8º Prêmio Artes Instituto Tomie Ohtake – Edição Mulheres.

Serviço

Convocatória: Até 9 de abril, com inscrições abertas por meio deste link

Abertura da exposição: 27 de maio de 2023

Local: Pinacoteca Municipal de São Bernardo do Campo - R. Kara, 105 - Jardim do Mar

Informações: instagram.com/zonasdesombra

zonasdesombra@gmail.com 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

"Muitos de nós se sentem incapazes de grandes coisas"

Autor carioca Tiago Albino Moreira comenta processo criativo e lições de inspiração presentes na ficção "Deuses entre nós"

O autor da ficção Deuses entre nós revelou que, ao procurar a ajuda de alguns amigos para compor o enredo de seu primeiro livro, as coisas não saíram como ele esperava. Os parceiros não apoiaram o novo projeto, e ele teve que seguir sozinho a ideia de escrever um livro. Segundo Tiago, a rejeição serviu como um ponta pé para conseguir alcançar o sonho.

Em entrevista, ele conta como foi o processo de escrita da obra e o que fez para transformar a reação negativa dos amigos em um aspecto positivo para o próprio crescimento. Confira:

1. Tiago, como surgiu a ideia de escrever “Deuses entre nós”? Primeiro, você se reuniu com alguns colegas para falar sobre literatura, mas seguiu o projeto sozinho. Você pode falar um pouco mais sobre esse processo?

Tiago Moreira: Eu sempre carreguei comigo a ideia “Deuses Entre Nós”, desde a minha infância. Isso ocorreu devido ao contato com inúmeros filmes, animes, desenhos e séries que sempre tive. Quando me reuni com meus amigos, foi justamente para desenvolver essa ideia, ou seja, colocá-la em prática. Porém, não obtive ajuda e essa foi a primeira lição que aprendi enquanto escrevia: se você deseja realizar algo, não espere pelos outros. O processo de produção foi incrível, uma experiência sensacional. A alegria de poder criar algo, dar vida aos personagens, é indescritível.

2. Para criar o mundo fictício, você mistura referências bíblicas com mitologias grega, nórdica, entre outras. De que forma você conectou esses mitos e crenças para a construção de um universo conciso?

T.M.: Apesar do conceito da história se resumir na luta entre o bem e o mal, a ideia é totalmente original e única. Para desenvolvê-la, eu adicionei os personagens das mitologias alterando somente as suas origens. As referências bíblicas são pouquíssimas, como por exemplo o Deus Maior. A influência que mais aparece são os nomes bíblicos.

3. O livro apresenta Sete, um protagonista simples que é encarregado de levar o mundo para o caminho da luz. O que os leitores têm a aprender com a trajetória do herói?

T.M.: Dificuldades sempre vão existir pelo caminho, no entanto, não devemos ficar olhando para elas, devemos vencer nossos desafios acreditando que a realização do sonho é possível. Aprendemos com Sete a não desistir dos nossos sonhos e que para realizá-los só depende de nós mesmos.

4. Você transmite características importantes para a juventude atual, como a resiliência, a cooperatividade, a superação, a determinação... Na sua opinião, como personagens fictícios podem se tornar referência para o dia a dia das pessoas?

T.M.: Os personagens nos mostram que muitos de nós se sentem incapazes de grandes coisas. Eles relatam o que as pessoas passam no seu dia a dia, como solidão, ansiedade, frustação e outros problemas. Porém, todas essas dores podem ser superadas de alguma forma, existe sempre uma solução, uma esperança para cada um de nós. Nem tudo está perdido.

5. Você utilizou de referências da cultura pop para produzir a obra. Pode falar um pouco sobre suas inspirações?

T.M.: Nossa! São inúmeras, mas o que posso adiantar é a questão de você lutar por algo que acredita, proteger quem você ama e influenciar os outros ao caminho certo.

Sobre o autor: Bacharel em Teologia, Tiago Albino Moreira nasceu em Mesquita, na região metropolitana do Rio de Janeiro. No momento, mora na cidade de Nova Iguaçu. Trabalha como estoquista, mas sempre foi influenciado por referências culturais que o levaram a enveredar pela literatura. Fã de cultura geek e pop, estreia no meio literário com a obra de fantasia “Deuses Entre Nós”, que tem como inspiração séries e livros do mesmo gênero.

Para saber mais do livro “Deuses entre nós”, clique aqui! 

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2023

Lançamento - Até onde se pode chegar na busca pela perfeição?

Divulgação

Com narrador improvável, "Perfeição Desfeita" acompanha três gerações de uma família e dilemas que refletem problemáticas sociais

Nem toda história precisa ter um protagonista. Pode ter vários. Em Perfeição Desfeita, o escritor paulista Sidnei Luz traz essa proposta e vai além. Apesar de escrita em primeira pessoa, nenhum dos quatro personagens é o narrador. A consciência coletiva é o “quinto elemento” revelador das nuances nesta ficção cujo enredo se propõe a dialogar sobre as consequências da busca pela perfeição. 

A narrativa perpassa mais de sete décadas e três gerações de uma família de migrantes nordestinos. De início o leitor é apresentado a Geralda e Francisco, casal do interior de Pernambuco que em 1980 se muda para São Paulo em busca de emprego e melhores condições de vida. O que se apresenta, porém, são problemas como alcoolismo e dificuldades financeiras.  

Na capital eles também geram Ângela, uma menina albina e de saúde debilitada, que passa a sofrer bullying na escola. No decorrer dos anos, após uma sequência de abusos, ela já adulta decide ser mãe, e opta pela inseminação artificial. O médico, entretanto, propõe uma manipulação genética, a fim de gerar um filho ‘perfeito’. Assim nasce Ézio. Ao se revelar com uma analgesia congênita, ele passa a ter seu convívio social restrito. 

Nos dias da infância de Ézio, a tendência da desrealização dava seus derradeiros sinais.
A tecnologia do metaverso contribuía na condução da sociedade para uma espécie de
virtualização do real. Um fenômeno de uma época que evoluiu a coisificação da existência.
Pessoas viviam vidas em seus avatares. Elas consumiam, se divertiam, viajavam, se apaixonavam,
brincavam, tudo virtualmente. 
(Perfeição Desfeita, p. 102) 

A periclitante convivência nas redes sociais é mais uma das problemáticas introduzidas ao enredo, que aborda outras questões inerentes ao comportamento humano e a uma sociedade excludente e preconceituosa. Padrões de beleza, discriminação econômica e social, política, hegemonia de raça e de poder fazem de Perfeição Desfeita também uma obra sobre humanidades. 

Além de adultos interessados em História, Filosofia, o livro é recomendado a todos aqueles que se propõem a pensar sobre problemáticas sociais. Uma leitura profunda ao mesmo tempo dinâmica, com boa dose de mistério e plot twist, classificada como surpreendente e reflexiva por influenciadores literários que tiveram acesso ao texto. Assim é também o desfecho deste romance.  

FICHA TÉCNICA 
Título: Perfeição Desfeita 
Autor: Sidnei Luz 
Editora: Kotter Editorial 
ISBN/ASIN: 978-65-5361-119-1 
Formato: 16x23cm 
Páginas: 162 
Preço: R$ 59,70 (Amazon) e R$ 29,85 (Kotter) 
Onde comprar: Amazon | Kotter 

Sobre o autor: Sidnei Luz é assistente social e servidor público da prefeitura de São Paulo, com foco em ações para pessoas idosas e com deficiências. Na literatura estreia com o romance “Perfeição Desfeita”, que mescla drama e ficção científica. Também é cantor e compositor, tendo sempre como objetivo fazer críticas e análises sobre a sociedade. 

Redes sociais: Instagram | Twitter | Youtube 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Medalha Zero, quadrinho brasileiro, estreia no Webtoon e no Tapas.


Divulgação 

Série brasileira de histórias em quadrinhos está sendo lançada online e totalmente gratuita.

Depois de lançar o terceiro volume impresso com exclusividade na CCXP Worlds de 2021 (o maior evento nerd já organizado no Brasil e a maior Comic Con do mundo em público), a série brasileira de histórias em quadrinhos Medalha Zero está sendo lançada online e de acesso gratuito nas plataformas digitais Webtoon e Tapas.

No dia 30 de janeiro, dia que celebra os quadrinhos nacionais, foram postadas as primeiras 20 páginas do primeiro volume. Todo mês serão postadas mais 20 páginas até setembro, quando toda a primeira trilogia estará disponível.

Sobre a série Medalha Zero:
Criado em 1994, quando o autor tinha apenas 14 anos, Medalha Zero conta a história do Garra, um ser criado em laboratório alienígena com DNA de tigre e de humano, que é enviado para o planeta Terra por seu criador com o objetivo de matar Pandora, uma jovem policial de São Paulo que procura seu irmão desaparecido. Porém Garra perde a memória e acaba se apaixonando pela moça.

Apesar de ser uma série de ação e lutas constantes com estilo retrô dos anos 80 e 90, Medalha Zero conta com a presença de uma personagem feminina forte e ativa na história sem aquele velho estereótipo de princesa frágil que precisa ser salva pelo herói. A ambientação em São Paulo não só cria um vínculo mais forte com o público paulistano mas também mostrará ao resto do mundo que está acostumado a ver invasões alienígenas apenas em Nova Iorque que o Brasil também conta com uma grande metrópole cheia de diversidade cultural e possibilidades infinitas.

Vídeo promocional:

links:
Medalha Zero:

Tapas e Webtoon:

contato:

medalhazero@gmail.com 

terça-feira, 31 de janeiro de 2023

[LIVRO] Preservação da fauna brasileira também é assunto de criança

A última arara-azul do mundo quer sobreviver

Xico Farias conscientiza crianças e jovens sobre combate à extinção de animais silvestres no lançamento "Maria Flor, a Última Ararinha-Azul"

Maria Flor é a última arara-azul do mundo. Ela é órfã, porque seus pais e irmãos foram capturados por traficantes de animais silvestres. Apesar do passado trágico e da solidão, sonha com o dia que encontrará outros de sua espécie. Por isso, escreve cartas e as envia para todos os lugares com a vontade de, um dia, conhecer alguém para amar e ter filhos.  

A personagem de Maria Flor, a Última Ararinha-Azul, obra do autor Xico Farias, vive em Assaré do Alto, no sertão brasileiro. Na vizinhança pacata, os problemas que afetam a população foram normalizados pela comunidade: as mulheres cuidam sozinhas de seus filhos enquanto os maridos ganham sustento nas grandes capitais do Sudeste; de longe, os homens relatam a xenofobia dos sudestinos; a seca também sempre é um perigo iminente. 

É neste lugar calmo que um crime está prestes a acontecer. Fausto, um fabricante de chapéus, diz a uma mulher vaidosa que é possível fazer uma peça exclusiva com as penas da última arara-azul existente. Repleto de soberba, ele vai atrás de Maria Flor para sequestrá-la e executar o plano. 

Ela, a Natureza, está agonizando, gritando por socorro por conta dos desmandos de pessoas como você, que só enxergam os seus projetos de poder a qualquer custo! Não finja que não percebe o caos ao redor! Não há dia em que não se tenha notícia por toda parte e, também por aqui, de enchentes, furacões, terremotos, secas, incêndios, poluição, aquecimento global... Você não pensa no sofrimento pelo qual vão passar as gerações futuras? (Maria Flor, pg. 111) 

O autor atravessa temas sociais e ambientais com uma linguagem acessível para leitores a partir dos 10 anos. De uma maneira leve e lúdica, Xico Farias aborda, além da extinção da ave rara originária da Caatinga brasileira, o tráfico de animais silvestres, a preservação da natureza, a vida do sertanejo e a cultura nordestina. Também introduz elementos da fauna do Nordeste: bichos como a cutia, a seriema e o cardeal-do-nordeste ganham destaque na trama. 

Maria Flor, a Última Ararinha-Azul reforça o compromisso do escritor cearense de dialogar com crianças e adolescentes sobre questões relevantes no Brasil. Seu primeiro romance, As Aventuras da Ratinha Cantora de Ópera na Cidade Maravilhosa, é uma fábula que remete ao período da ditadura militar. “A arte permite um olhar ampliado sobre as questões contemporâneas, sem deixar para trás o passado e ficando atento ao futuro”, diz.   

FICHA TÉCNICA 
Título: Maria Flor, a Última Ararinha-Azul 
Autor: Xico Farias 
Editora: Flamingo Edições 
ISBN/ASIN: 9789893725931 
Formato: 14x22cm 
Páginas: 168 
Preço: R$ 38 
Onde comprar: Livraria da Travessa 

Sobre o autor: Nascido em Ipueiras, no interior do Ceará, Xico Farias mora desde criança no Rio de Janeiro. Estudou jornalismo e cinema, mas sua trajetória no mundo das artes começou nos palcos, como ator. Escreveu dois espetáculos para o público infantil: a adaptação “I Pagliacci” e a produção original “O Maior Mágico de Todos Os Tempos”. Estreou como escritor com a publicação “As Aventuras da Ratinha Cantora de Ópera na Cidade Maravilhosa”, que aborda a ditadura militar no Brasil em uma linguagem voltada para crianças. Agora, lança “Maria Flor, A Última Ararinha-Azul" com objetivo de falar sobre a importância da preservação das espécies em extinção. Ainda em 2023, planeja lançar o livro “Vamos Acabar Logo Com Isso”, para o público adulto. 

Redes sociais: Instagram