No início da década de 1980 comecei a
trilhar os caminhos do rock e do cinema e num final de domingo fui assistir a
reprise nos cinemas do filme Conan, O Bárbaro. Exatamente, a reprise foi no
cinema, afinal era uma época que aparelhos de DVD era ficção científica e
aparelhos de VHS ainda era artigo de pouquíssimos privilegiados, rever um
filme que saiu de cartaz só era possível nas reprises.
Saí de dentro da sala de cinema extasiado
com o universo ali apresentado. Nunca havia visto nada tão fantástico e
marcante como aquele filme. Não era um universo pré-histórico, nem medieval,
era algo que nunca tinha imaginado e fiquei fissurado na temática do
barbarismo, espada e magia.
O filme abriu minha cabeça para os
quadrinhos, primeiramente com a revista “A Espada Selvagem de Conan”, editada
pela Editora Abril a partir do material produzido pela Marvel Comics.
Na sequência travei contato com quadrinhos de todos os cantos do mundo, em
especial o quadrinho nacional. Aqui entra o desenhista Mozart Couto que, na
década de 1980/90 do século passado produziu uma infinidade de HQ’s dos mais
diversos gêneros, com uma grande quantidade de HQ’s de terror, para editoras
como Grafipar, Press e D-Arte.
Como disse, os quadrinhos de Conan me
encaminharam para ser um leitor/colecionador. Quando coloquei os olhos nos
quadrinhos de Mozart Couto foi como se eu tivesse folheando uma edição
brasileira de “A Espada Selvagem de Conan”. Mozart tornou-se para mim um dos
principais quadrinhistas brasileiros, tão ou mais competente quanto os
“gringos” da Marvel. Mozart colocava o barbarismo mesmo fazendo HQ’s onde o
tema fosse o terror, a ficção-científica e até mesmo o erótico, e isso era
fantástico.
O álbum “Brakan”, publicado pela Atomic
Book em parceria com a Quadrante Sul Comics mostra uma das mais fantásticas
produções do Mestre Mozart dentro do gênero “espada e fantasia”.
Há muito tempo atrás, um
bárbaro de nome Brakan perambulou pelas terras chamadas “conhecidas” e
tornou-se uma lenda. Sua verdadeira origem ele mesmo mantinha em segredo.
Alguns diziam era um mago guerreiro, outros, que era um espectro ou demônio.
Temido e adorado por muitos era odiado pelos poderosos, pois, freqüentemente
reunia grupos de mercenários para atacar e saquear seus domínios, além de
matá-los pelo puro prazer de fazer “justiça a seu modo”. Essa história se passa
nas terras geladas do norte. Morada de homens cruéis, belicosos e também de
criaturas assassinas, filhas de uma época de magia e trevas.
A obra Brakan foi totalmente
reformulada por Mozart Couto, que escreveu o roteiro e fez os desenhos. A
tiragem foi limitada, por isso, uma verdadeira edição de colecionador. Formato
21×30, 188 páginas, capa triplex 300g color com verniz, miolo offset 90g, acabamento
em lombada PUR.
A Atomic ainda publicou outras duas obras
do Mestre Mozart que valem ser conferidas: Depois da Escuridão e Samurai. A
primeira, é um suspense psicológico envolvendo vidas passadas, já a segunda, é
um verdadeiro vídeo-clip em quadrinhos com cenas de uma luta de samurai.
Clássicos!
Solicite seu exemplar através dos
e-mails: tchedenilson@gmail.com ou atomiceditora@gmail.com.
Fonte: ImpulsoHQ.
EMT - Divulgação
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