Pai e mãe decidem se
separar e chamam o filho para conversar. Ele fica triste, zangado, mas encontra
duas pessoas que o ajudam a perceber que o divórcio dos pais não precisa gerar
vergonha, nem significa afastamento da família. E que seus pais, assim como ele
próprio, também estão sofrendo e merecem ser compreendidos. Esse é o mote do
gibi Turminha do Enzo que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está
disponibilizando no seu portal, com o objetivo de ajudar as famílias durante um
processo de separação. A publicação está à disposição dos tribunais e dos
cidadãos na página do CNJ.
“O gibi é uma ferramenta
para conscientizar a criança. Muitas vezes ela está perdida pois os pais,
envolvidos com sua crise, esquecem de esclarecer a situação ao filho. Por isso,
nossa cartilha alerta para a importância da conversa. É uma forma também de
sensibilizar os pais”, diz o conselheiro Emmanoel Campelo, coordenador do
Movimento pela Conciliação do CNJ, que promove as Oficinas de Parentalidade em
todo o Judiciário.
Em 2014, o CNJ elaborou a
Recomendação nº 50, sugerindo aos tribunais que adotassem as Oficinas como
política pública para prevenção e resolução de conflitos familiares, dentre
outras iniciativas. Com o lançamento do gibi, o CNJ completa o material criado
nas Oficinas da Parentalidade, que vem ajudando casais e filhos a passarem pela
difícil fase da separação conjugal.
“A história de Enzo
personifica todas as crianças que enfrentam essa fase”, afirma a juíza da 2ª
Vara da Família e Sucessões e Coordenadora do Centro Judiciário de Solução de
Conflitos de São Vicente, Vanessa Aufiero da Rocha, responsável tanto pela
elaboração do gibi como também das Cartilhas do Divórcio, direcionadas a
jovens e adultos. Continue lendo o texto clicando aqui: ZineBrasil.
EMT – Divulgação
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