O sétimo número do detetive Chico
Spencer e seu abençoado anjo-da-guarda, tem 32 páginas
apresentando a HQ “Laços Amarelos”, escrita por José Salles e mais uma vez, a
exemplo do número anterior, ilustrada por José Menezes. A história é baseada em
música muito popular na cultura norte-americana, chamada Tie A Yellow
Ribbon, de Irvin Levine e Russel Brown. Era muito comum nos cursos de
inglês – pelo menos durante os anos 80, que foi quando eu mesmo fiz curso de
inglês e aí conheci a referida música, graças ao bom professor e caro amigo
Tido. A letra da música falava de um ex-presidiário, recém saído da cadeia, que
escrevera um bilhete para a mulher amada, para que ela pudesse amarrar um laço
amarelo na ‘velha árvore de carvalho’, como se estivesse dizendo que ele era
bem vindo de volta. Se durante a viagem de regresso, o ex-presidiário não visse
algum laço amarelo na árvore, ele seguiria viagem. Mas, ao se aproximar da casa
da mulher amada, viu milhares de laços amarelos na velha árvore de carvalho...
Um trechinho – o refrão da música – para relembrar.
Oh tie a yellow ribbon, ‘round the old oak tree…It´s been three long years, do you still want me?
If I don´t see a ribbon ‘round the old oak tree… I´ll stay on the bus, Forget about us,
I’ll put the blame on me…If I don’t see a ribbon ‘round the old, old oak tree!
Essa música acabou por virar uma espécie
de ‘hino’ para aqueles que reconhecem seus erros e pedem uma oportunidade
sincera para recomeçar. Quem carrega um passado tenebroso pleno de atitudes
egoístas, e sinceramente se esforça por ser uma pessoa menos ruim do que foi no
passado, é o tipo de gente que se emociona com a música Old Oak Tree.
E Chico Spencer vai se deparar com um caso onde essa mesma música pode ser um
sinal de liberdade, na trajetória do jovem Bruno, um rebelde sem causa que,
desde a adolescência, inebriado pela perversa cultura de morte que impera nas
artes globlalizadas, arrepende-se dos atos de sua vida e decide se reconciliar
com aqueles a quem outrora feriu. E, para completar, Spencer vai assistir a
outro show de outro mundo, com dois grandes artistas que também atuaram juntos
algumas vezes, quando ainda caminhavam nessa terra. De quebra, estréia nesta
edição a coluna ‘Favoritos do Spencer’ – que na verdade é uma desculpa para que
este editor possa escrever a respeitos de filmes antigos, coisa que já venho
fazendo em títulos como O Bom & Velho Faroeste e Romance
em Quadrinhos; espero que aqueles que vierem a ler essas crônicas sintam-se
inspirados a assistir aos filmes lá comentados, e perdoem o editor que é o
único responsável pela grande burrada deste gibi: na hora de escrever o título
da coluna, acabei trocando as letras, isso escapou de várias revisões e acabou
saindo ‘Favotiros do Spencer’. Nas duas
colunas desta edição! E assim ficou, sinto muito. Texto: José Salles (http://jupiter2hq.blogspot.com.br/0.
EMT - Divulgação
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