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terça-feira, 7 de julho de 2020

Edição com primeiros trabalhos de Pedro Mauro celebra 50 anos de carreira do quadrinhista


O desenhista Pedro Mauro está completando 50 anos de carreira, e para comemorar a data lançará o especial Cowboy – Pedro Mauro – Primeiras histórias 1970-1971 (formato 21 x 28 cm, 172 páginas, capa dura).

A edição está com uma campanha de financiamento coletivo no Catarse, e inclui sketchs personalizados, arte originais, edições autografadas, bookplates autografados e pôsteres
Em 1970, o Brasil vivia a época da Ditadura Militar. As bancas de revistas eram repletas de gibis de cowboys pasteurizados, desenhados com traços limpos e atitudes pudicas, derivados de “Faroestes B” dos cinemas e das séries pueris da TV, aqui difundidas desde a década de 1950.

Foi quando Pedro Mauro Moreno, com seus faroestes estampando aventuras em cenários realistas, rudes e poeirentos, com personagens sujos e sarcásticos, mocinhas lindas com jeito de hippie. E mexicanos, muitos mexicanos. Tal qual os filmes spaghetti western que tomava as salas de cinema naqueles anos, formando uma nova legião de público.

Pancho foi o anti-herói apresentado por Pedro Mauro. Ele não se importava em ser bom nem justo, mas apreciava uma vingança e não tolerava hipocrisia. Filosofia dos protagonistas dos demais bangue-bangues que o artista empregou.

O lançamento reproduz em fac-símile todas as sete aventuras de faroeste que Pedro Mauro Moreno realizou naquele período, devidamente pontuadas com datas e local de publicação. Obras que a editora Taika, que as publicou originalmente, reprisou muitas vezes durante a década de 1970.
Para mais detalhes da campanha, ver os planos disponíveis, recompensas programadas e apoiar, clique aqui.

Pedro Mauro nasceu em Nova Europa, interior de São Paulo/SP. Seu primeiro trabalho com histórias em quadrinhos foi uma série de faroeste para a editora Taika, em São Paulo, em 1970. Criou e desenhou o personagem Pancho por dois anos.

Depois, migrou para o mercado publicitário como ilustrador, em agências de São Paulo e Nova Iorque, onde viveu por doze anos. Ele voltou a desenhar quadrinhos em 2014, iniciando sua colaboração com a Sergio Bonelli Editore, na Itália, desenhando dois episódios de Adam Wild, de Gianfranco Manfredi. Em 2016, desenhou um álbum da série L’art du Crime, de Marc Omeyer e Olivier Berlion, para a Editora Glenat, na França.

Recentemente, ao lado do escritor Carlos Estefan, publicou de forma independente a trilogia GatilhoLegado e Redenção, sobre um misterioso caçador de recompensas no Velho Oeste
Pedro Mauro também participou do Confins do Universo 048 – Era uma vez no Oeste, sobre quadrinhos de faroeste.