sábado, 4 de outubro de 2025

36a Bienal de São Paulo apresenta programação especial para o público infantojuvenil durante o mês de outubro


Foto/ WEB

Vivências coletivas e oficinas convidam crianças a partir de 5 anos a explorar os temas das obras da 36a Bienal de São Paulo

São Paulo, 03 de outubro de 2025 - No mês das crianças, a Fundação Bienal de São Paulo celebra o público infantojuvenil com uma programação especial dentro da 36a Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas – Da humanidade como prática. As atividades, conduzidas pelo arte-educador Thiago Franco, partem de obras presentes na mostra para propor experiências de criação, reflexão e prática artística em diálogo com seus temas.

Destinadas a crianças a partir de 5 anos, acompanhadas por seus responsáveis, as atividades são todas gratuitas e acontecem em três encontros ao longo de outubro, no Espaço de Educação, no Pavilhão da Bienal. As inscrições devem ser realizadas presencialmente no Espaço de Educação, no térreo.

A iniciativa amplia a proposta curatorial da 36a edição ao criar experiências de aproximação entre a infância e a arte contemporânea, em formatos que combinam visitação, experimentação lúdica e criação coletiva. As atividades se baseiam nas obras de Antonio TársisMarlene Almeida e Nádia Taquary, presentes na 36a Bienal de SãoPaulo.

Programação

05/10: Visita temática “Chama chão”

A visita temática "Chama chão" convida as crianças a investigarem o conceito de chão e território. A atividade propõe uma reflexão lúdica e afetiva sobre a matéria terra, inspirada na instalação Terra viva (2025)
da artista Marlene Almeida. Além da materialidade, o grupo será provocado a dialogar sobre o contexto de território no universo das infâncias, ampliando suas perspectivas e criando novos diálogos. A experiência começa com questionamentos como: O que há sob os pés das crianças? Que outros chãos elas já pisaram? Onde aprenderam a andar? Seus pais e avós nasceram neste solo brasileiro? Para construir uma infância com direito ao brincar, é preciso liberdade no quintal? A Bienal pode ser um chão para a criança?

Horário: 10h30 - 12h
Local: Espaço de educação, térreo
Público: crianças maiores de 5 anos e seus acompanhantes
*inscrições no espaço de educação e ação limitada a 15 crianças
acompanhadas pelos responsáveis

11/10: Visita temática “O som do invisível”
O som tem cor? O silêncio é invisível? Qual foi o primeiro som que ouviu na vida? Batida do coração é tambor? Para ouvir o silêncio é preciso desacelerar? Quanto tempo é preciso para se ouvir tudo que há no espaço?
Esta visita temática convida as crianças a silenciar os ouvidos para ouvirem com imaginação e com uma escuta desacelerada a exposição. O encontro além de se inspirar em alguns dos temas curatoriais como tempo, espaço, calma e silêncio, toma como caminho sonoro a obra do artista Antonio Társis – catástrofe orquestra (ato1) – e propõe a construção de uma paisagem sonora a partir das obras que visitaremos até chegar na obra de Társis.

Essa construção criativa da paisagem sonora se dará de forma lúdica por meio de proposta brincante e imaginativa durante a visita. O arte-educador Thiago Franco conduzirá o grupo com uma “maleta – caixa de música – caixa sonora” que guardará os sons propostos pelas crianças durante o encontro. Ao fim da visita, escutarão qual canção silenciosa puderam criar juntos.

Horário: 10h30 - 12h
Local: Espaço de educação, térreo
Público: crianças maiores de 5 anos e seus acompanhantes

*inscrições no espaço de educação e ação limitada a 15 crianças
acompanhadas pelos responsáveis

25/10: Visita-ateliê “Estado de pássaro”
Seria mais fácil conhecer o mundo se fossemos pássaros? O pássaro precisa de passaporte para imigrar? Existem fronteiras para as aves? Será que em uma exposição de arte contemporânea existem pássaros
de outros lugares? Já viu um homem-pássaro? Já viu uma mulher-pássaro? Já conheceu uma criança-pássaro? O pássaro preso ainda é pássaro? Esta visita-ateliê tem como inspiração a ideia de fluxos migratórios das aves e pessoas que buscam ou são retiradas de seus territórios. O encontro inicia-se na obra da artista Nádia Taquary – Irókó: a árvore cósmica, 2025 – e provocará as crianças, por meio de uma narrativa
lúdica, a percorrerem o espaço da exposição pensando na força e poética que pode conter o movimento de migração dos pássaros. O encontro pretende visitar os três pisos da exposição, percebendo
quais obras podem dialogar com o estado de liberdade.

Horário: 10h30 - 12h
Local: Espaço de educação
Público: crianças maiores de 5 anos e seus acompanhantes
*inscrições no espaço de educação e ação limitada a 15 crianças acompanhadas pelos responsáveis

Sobre a 36a Bienal de São Paulo

Com conceito criado pelo curador geral Bonaventure Soh Bejeng Ndikung, em parceria com as cocuradoras Alya SebtiAnna Roberta Goetz e Thiago de Paula Souza, a cocuradora at large Keyna Eleison e a consultora de comunicação e estratégia Henriette Gallus, além dos assistentes curatoriais André Pitol e Leonardo Matsuhei, a próxima edição se inspira no poema “Da calma e do silêncio”, da escritora Conceição Evaristo, e tem como um de seus principais fundamentos a escuta ativa da humanidade como prática em
constante deslocamento, encontro e negociação. Ao todo, a edição deste ano reúne 120 posições artísticas no Pavilhão da Bienal e mais cinco na Casa do Povo, cocurados por Benjamin Seroussi e Daniel Blanga-Gubbay.

A Fundação Bienal de São Paulo agradece seu parceiro estratégico Itaú e seus patrocinadores máster Bloomberg, Bradesco, Petrobras, Instituto Cultural Vale, Citi e Vivo.Esse projeto é realizado com recursos da Lei de Incentivo à Cultura, Ministério da Cultura e Governo Federal.

Sobre a Fundação Bienal de São Paulo

Fundada em 1962, a Fundação Bienal de São Paulo é uma instituição privada sem fins lucrativos e vinculações político-partidárias ou religiosas, cujas ações visam democratizar o acesso à cultura e estimular o interesse pela criação artística. A Fundação realiza a cada dois anos a Bienal de São Paulo, a maior exposição do hemisfério Sul, criada em 1951, e suas mostras itinerantes por diversas cidades do Brasil e do exterior. A instituição é também guardiã de dois patrimônios artísticos e culturais da América Latina: um arquivo histórico de arte moderna e contemporânea referência na América Latina (Arquivo Histórico Wanda Svevo), e o Pavilhão Ciccillo
Matarazzo, sede da Fundação, projetado por Oscar Niemeyer e tombado pelo Patrimônio Histórico. Também é responsabilidade da Fundação Bienal de São Paulo a tarefa de idealizar e produzir as representações brasileiras nas Bienais de Veneza de arte e arquitetura, prerrogativa que lhe foi conferida há décadas pelo Governo Federal em reconhecimento à excelência de suas contribuições à cultura do Brasil.

36a Bienal de São Paulo – Nem todo viandante anda estradas – Da
humanidade como prática
Curador geral: Bonaventure Soh Bejeng Ndikung / Cocuradores: Alya Sebti,
Anna Roberta Goetz, Thiago de Paula Souza / Cocuradora at large: Keyna
Eleison / Consultora de comunicação e estratégia: Henriette Gallus

6 set 2025 – 11 jan 2026
ter – sex e dom, 10h – 18h (última entrada: 17h30)
sáb, 10h – 19h (última entrada: 18h30)
Pavilhão Ciccillo Matarazzo
Parque Ibirapuera · Portão 3 · São Paulo, SP

entrada gratuita 


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