O Ige Que Eu Tenho chega ao Museu Casarão
no dia 7
O artista plástico Ige D'Aquino faleceu
há dois anos e deixou uma marca indelével na vida cultural de Indaiatuba. Foi
aqui que ele fez grandes exposições e eventos, sempre prestigiado pela
sociedade local. Ige morava em Itu, ilustrou a primeira coluna de Paulo Francis
no jornal Folha de São Paulo, viajou o mundo realizando performances com o
contrabaixista Robert Black e deixou um vazio enorme nos corações dos amigos. É
por isso que Tânia D'Avila e Wladimir Soares decidiram pres-tar uma homenagem
ao talento desse artista realizando a exposição O Ige Que Eu Tenho, que será
inaugurada dia 7 de abril, às 20h, no Museu do Casarão Pau Preto.
A ideia básica dessa exposição é exibir
os quadros que Ige D'Aquino pintou e que foram comprados por colecionadores da
cidade. Assim, Wladimir Soares assinará a curadoria da exposição, prospectando
quadros do artista que estão nas paredes de várias casas de Indaiatuba. "A
empresária Lucimara Andriani, por exemplo, emprestou a enorme tela que encanta
os alunos do Yázigi, já que o quadro foi pintado com o propósito de iluminar a
sala de entrada da escola", conta o jornalista.
O arquiteto José Ferre ofereceu vários quadros,
de várias fases, para comporem a exposição. O colecionador Gary G. Knoble, de
Hartford, em Connecticutt (EUA) já enviou uma série de trabalhos de Ige, além
do expressivo texto que vai ilustrar o catálogo. "O texto veio em inglês,
mas o Kleber Patrício (colunista da Revista da Tribuna), grande amigo de Ige,
já providenciou sua tradução para o português", conta Wladimir.
Inéditos
Mas as colaborações não param por aí.
"Gelson Toledo, o protético preferido dos dentistas, tem uma coleção de
obras do Ige bem variada e já selecionou o quadro para a exposição",
afirma o curador da exposição. "A oftalmologista Janete Pereira Costa
disse que vai ficar muito feliz em compartilhar as pinturas de seu consultório
com os admiradores da obra de Ige", continua. "Norma Silva Telles,
Thiago Martinelli Tarran, Marcos Kimura, Antonio Carlos Vargas, Fernandes Filho
e Aychi Couto também cederam obras para a visitação pública que acontecerá
durante todo o mês de abril, no horário comercial do Museu".
Quando morreu, Ige D'Aquino deixou uma
produção inédita que pouca gente conhece e que ganhará um espaço na exposição
do Museu do Casarão Pau Preto. "Esse acervo pertence à Marcia Jakimiu,
viúva de Ige e grande incentivadora de sua produção artística, sua verdadeira
mecenas", destaca Wladimir.
Os visitantes também receberão um
catálogo que reverenciará a obra do artista e preservar a sua obra. E, no dia
do vernissage, haverá participação especial da Big Band Villa Lobos, um dos
grupos que integram a Corporação Musical Villa Lobos. "No repertório não
poderia faltar, claro, a música preferida de Ige D'Aquino: um arranjo diferente
para Caravan, de Duke Ellington, selecionado pelo maestro Samuel Nascimento de
Lima", revela o jornalista.
Wladimir Soares, jornalista e animador
cultural, foi crítico de artes do Jornal da Tarde, fez curadorias de exposições
no Spazio Pirandello, bar que comandou em São Paulo, dirigiu shows com Rita Lee
e Tetê Espíndola, foi Secretário de Cultura e vereador em Indaiatuba, e
escreveu os livros Spazio Pirandello e Adoniran Barbosa - Anotações com Arte. É
diretor artístico da Banda Villa Lobos, colunista de Curtas & Cults na
Revista D'Ávila e sócio do Lions Clube. Fez a curadoria desta exposição pelo
enorme prazer de conviver com a obra de Ige D'Aquino e, atualmente, apresenta o
programa O Papo é Pop na Rádio Jornal de Indaiatuba.
O Ige Que Eu Tenho
Data: 7 a 30 de abril
Local: Museu do Casarão Pau Preto
Endereço: Rua Pedro Gonçalves, 477
Apoio: Fundação Pró-Memória de Indaiatuba
Fonte: http://www.tribunadeindaia.com.br/. EMT - Divulgação.
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