sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Marcello Quintanilha é premiado em Festival de Quadrinhos na França

Divulgação

E o quadrinhista brasileiro, Marcello Quintanilha, que já tinha conquistado público e boas crítica com suas histórias em nossa terrinha, agora é um dos artistas brasileiros a conquistar o prêmio de melhor história policial com o livro Tungstênio,curiosamente sua primeira graphic novel.
O quadrinhista era o único brasileiro na competição oficial do Festival Internacional de Histórias em Quadrinhos de Angoulême, sim esse mesmo tão debatido logo no inicio do ano. O júri divulgou o nome dos vencedores da 43ª edição do evento na noite deste sábado, dia 30 de Janeiro, quando aqui comemorávamos o Dia do Quadrinho Nacional.
Esse é o segundo trabalho do autor traduzido em francês. Para ele, o sucesso da obra no exterior tem sido uma surpresa, pois “muitas vezes se disse que os quadrinhos produzidos no Brasil poderiam ter características tão específicas que corriam o risco de serem compreendidos principalmente por quem conhece a realidade brasileira“, comenta o autor. “Mas a forma como as pessoas têm se interessado pelo livro na Europa mostra esse tipo de pensamento não tem razão de ser“, celebra o artista em entrevista ao portal As Vozes do Mundo.
Já em entrevista para O Globo ele comenta também o mercado de HQ Nacional, o Quintanilha diz que os quadrinhos brasileiros são muito apreciados no mercado europeu. Nem tanto por ser estrangeiros ou por ter alguma particularidade, mas porque são bons… O autor disse que acompanha o máximo que pode o que está se passando no mercado brasileiro de quadrinhos. Ele acha que o país passa por um momento interessante, mas é preciso “preencher algumas lacunas”: “Precisamos melhorar nossa relação com as obras de gênero, criar publicações que reúnam histórias de terror, policiais, de cangaço. Costumávamos ter isso antes e perdemos. O mercado se fortalece.
O Artista também comenta que está trabalhando em um novo livro, que deve ser lançado ainda no primeiro semestre. Segundo ele, são histórias curtas, dando segmento ao que fez em “Talco de vidro” (2015).
“São histórias bem fortes, que mergulham na psicologia dos personagens. São histórias inspiradas naquilo que eu sou e que pessoas muito próximas de mim viveram. diz o artista para o Globo.
Tungstênio foi publicado no Brasil pela Editora Veneta, em 2014, em 2015 também foi reproduzida para o espanhol e depois chegou às livrarias francesas em 2015. Fonte: ZineBrasil. EMT - Divulgação

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