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Escrever livros não é a única habilidade
de Cláudio Feldman. Bem-humorado, simples e poético, o andreense também sabe –
e gosta – de vender seu ‘peixe’. Com 72 anos de idade e 52 livros no currículo,
faz questão de apresentar seus novos trabalhos em filas de teatro, exposições e
cinemas. Já é figura cativa e conhecida na região. “Não faço isso só por conta
do dinheiro e, sim, para conhecerem meu trabalho, saberem quem sou”, diz.
Feldman nasceu em Bauru em 1944 e se
mudou para Santo André 15 anos depois, quando seu pai, que era cinegrafista,
buscava melhores oportunidades de trabalho no Grande ABC. A partir deste
momento começavam a surgir suas mais de 1.000 facetas como comunicador.
Primeiro se formou em Letras. Depois, trabalhou como ator de comerciais e
peças, dirigiu filmes e iniciou sua extensa lista de livros, entre crônicas,
poesias, contos, romances e histórias infantis.
Para adultos, fez livros que contam nas
entrelinhas seus ‘causos’ de infância. Já os direcionados às crianças têm
tramas inspiradas nos filhos e netos. Com dois quartinhos cheios de obras em
sua casa, Feldman encara a vida de artista com paixão e deseja chamar atenção
do público pela linguagem bem-humorada que faz questão de usar. “Vou pela
famosa linha do Monteiro Lobato; comunicação com humor e poesia”, conta.
Os livros infantis também são recheados
de rimas e figuras. E tudo indica que ele cativa mesmo os leitores mirins. “Um
menino que comprou um de meus livros (A Baleia) gostou tanto que passou a
dormir com ele embaixo do travesseiro”. O escritor acredita que isso acontece
porque ao escrever faz como se estivesse contando histórias para seus próprios
filhos. “Tinha que criar aventuras para que eles comessem, dormissem. Assim
surgiu a ideia de escrever livros infantis”, complementa Feldman.
Além de A Baleia – com 30 edições –, os
preferidos da criançada são Rabelo Ganhou um Camelo e Mário Ganhou um Canário.
Os três foram inspirados na infância dos filhos do autor. Já a última
publicação do escritor, Caixinha de Risos e Rimas (Editora Taturana, 31 págs.
R$ 20, em média), é homenagem aos netos.
Sobre as obras com foco em adultos,
Feldman tem apreço por alguns. Rua do Gato Mourisco, relembrando sua infância
em Bauru, e o Rapto da Mulher Barbada, do gênero policial, estão no topo da
lista. Claro que não dá para esquecer de algo importante: além de prêmios por
suas obras, Cláudio Feldman também já lançou livros em bienais. E ele quer
mais. Fonte: http://www.dgabc.com.br/.
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