Divulgação
Há um mês em cartaz, a exposição “Pererê
do Brasil”, sobre o personagem icônico de Ziraldo, já
acumula o segundo maior público das mostras da CAIXA Cultural Salvador em 2015.
Inaugurada em 30 de setembro, a exposição já atraiu 3.171 pessoas, das quais
1.401 crianças e 1.146 adultos, 108 idosos, 199 adolescentes, 310 na abertura
da mostra e sete portadores de necessidades especiais.
Grande parte deste sucesso pode ser
atribuída ao Programa Gente Arteira, desenvolvido pela CAIXA, que recebe
escolas públicas da cidade para atividades de desdobramentos após a visita da
exposição. Segundo Celmar Batista, Gerente da unidade, mesmo antes da
inauguração as escolas já procuravam fazer o agendamento.
Do público total de visitantes em 20
dias, 1.287 foram fruto do agendamento e 1.574 correspondem ao público
espontâneo. A procura das escolas para a visita guiada lotou os dois horários
regulares de agendamento (09h e 14h) e foi preciso disponibilizar mais outros
dois horários extras (11h e 16h), que também estão todos esgotados até dia 29
de novembro, quando termina a exposição.
Uma viagem no tempo
Com projeto inspirado na linguagem dos
quadrinhos, a exposição mostra os 55 anos da evolução e desdobramentos do
personagem Pererê e sua turma. O acesso ao hall da Galeria dos Arcos foi
ambientado como a Mata do Fundão, com imagem da evolução das árvores em lápis,
grafite e cor, até chegar à grande imagem que resume a exposição. Sons da mata
e um suave perfume de capim limão completam a ambientação, que reúne nas
paredes todos os personagens e sua descrição.
A ‘sala das capas’ reúne as 43 capas
restauradas da Revista Pererê, editada pelo O Cruzeiro de 1º de outubro de 1960
a abril de 1964, além de 10 capas da revista A Turma do Pererê, que circulou
entre julho de 1975 a abril de 1976, pela Editora Abril. Presente na
noite de inauguração, Ziraldo Alves Pinto se emocionou ao ver todo o seu
trabalho reunido. “Esta exposição tem que percorrer o Brasil todo. É um
registro histórico”, resumiu o autor. Na mesma sala, uma história completa
ocupa toda uma parede e uma vitrine guarda desenhos/prancha, artes finais e
revistas de época.
Na ‘sala da linha do tempo’, o público
pode conferir toda a trajetória deste personagem em diversas mídias, de 1960
até 2015, como TV, teatro, desenhos animados, quadrinhos animados em formato
digital, material gráfico de produtos licenciados, publicações de revistas e
livros de várias editoras, campanhas publicitárias e cartilhas educativas.
Tanto na parede (reproduções) quanto na
vitrine (originais) estão expostos álbum de figurinhas, publicações em jornais,
dicionário Aurélio Infantil, LP e compacto, cartilhas, selos comemorativos,
cartões telefônicos, livros, publicações de diversas editoras (Primor,
Salamandra), box comemorativo dos 50 anos (editora Globo) com três álbuns, e o
gibi da exposição “Pererê do Brasil’. Em uma das paredes, Ziraldo, ao final da
visita guiada com a primeira escola a visitar a mostra, desenhou o Pererê e
deixou um simpático recado para o público baiano com “Aquele abraço”, parafraseando
Gilberto Gil.
Gibis para guardar
No lugar dos catálogos, foram impressas
10 mil gibis no formato comic books, contendo apresentação, ficha
técnica da exposição, tiras inéditas, cruzadinhas, caça-palavras, liga-pontos e
jogo dos sete erros. Para garantir uma pegada mais contemporânea à mostra, 17
histórias publicadas no Jornal do Brasil nos anos de 1970 foram transformadas
em Motion Comics (quadrinhos animados) e são exibidas em um monitor de TV,
assim como o documentário “Ziraldo”, de 1976, dirigido por Tarcisio Vidigal,
curador da mostra e amigo do autor.
A exposição segue até 29 de novembro, de
terça-feira a domingo, das 9h às 18 horas, com entrada franca. Fonte: ZineBrsil. EMT - Divulgação
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