O propósito de fazer uma revista
humorística é o que move a Maria Magazine, trazendo a lembrança de
antigas e memoráveis revistas, como Patota, Eureka, Grilo, O
Bicho e Fradim, ou da mais recente Chiclete com
Banana. Não pretendemos fazer comparações, mas nos inspirar no melhor que o
gênero já produziu no país e que, infelizmente, sumiu por completo das bancas.
O desaparecimento das revistas humorísticas é um fato que expõe certa
decadência do mercado de quadrinhos no país e em outros recantos do mundo. Essa
arte migra rapidamente de uma cultura de "massa" para um suporte
elitista, que privilegia o álbum aos fascículos periódicos.
As tiras humorísticas são duplamente
atingidas com os novos padrões editoriais. Por um lado, vê-se que os jornais,
que são seu suporte original e mais popular, relegam o formato a espaços cada
vez mais exíguos, quando as publicam; a maioria sequer prestigia esse tipo de
crônica ilustrada como digna de seu valor artístico. Isso redunda no abandono
de um público fiel do gênero, que tem que se contentar com as coletâneas em
formato de livro de bolso. Por outro lado, mina-se a conformação de um novo
público, impedido de surgir exatamente pela escassez da publicação de tiras
diárias. E como num círculo vicioso, sem público não há revista.
Além das tiras denominadas Rendez-vous -
que reúne a personagem Maria com outros do autor, Maria
Magazine apoia-se no repertório da editora Marca de Fantasia, que traz
em seu elenco alguns dos expoentes das tiras humorísticas nacionais, como é o
caso de Anita Costa Prado e Ronaldo Mendes, com a personagem Katita.
A revista também garante espaço aos novos quadrinhista paraibanos, divulgando e registrando seus
trabalhos. Nesta edição traz o instigante personagem Espedito, de
Ricardo Jaime. Texto: H. Magalhães – Maiores informações e Vendas AQUI.
– EMT Divulgação
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