segunda-feira, 19 de maio de 2014

Lançamento - Reação #05 - Júpiter II


                É realmente incrível o que ocorre na cultura política do Brasil desde 1994 (talvez um pouco antes). A partir do momento em que começamos a ser governados por presidentes de esquerda – e Fernando Henrique Cardoso é de esquerda sim, fabianista juramentado, de carteirinha desde a década de 80 do século passado, quem não tiver preguiça de pesquisar vai se deparar com a verdade dos fatos, por mais que esperneiem os esquerdistas ignorantes (estrondosa maioria) – enfim, desde o início da hegemonia socialista-comunista em nosso país (lamentável situação que não só persiste mas se agrava a cada dia que passa), repararam como os atores políticos (incluindo aí também artistas, jornalistas, economistas, escritores), quase todos eles, têm pavor de serem chamados e considerados reacionários? O exemplo mais notável é o ‘tucano’ José Serra. Líder estudantil nos anos 60, ex-presidente da União Nacional dos Estudantes, era então um esquerdista radical. Procurem na internet alguns discursos radiofônicos da figura proferidos em 1964, e entenderão o que quero dizer. Impropérios contra a burguesia, o imperialismo, a direita fascista, contra as forças armadas, enfim, tudo que qualquer petista, psolista e/ou anarcoshit vomita hoje em dia, o Sr. José Serra já vociferava décadas atrás. Na eleição presidencial de 2010, quando conseguiu perder para a candidata mais bisonha da História da República, um dos motivos desse lamentável revés eleitoral se deu antes mesmo da escolha do vice em sua chapa: os aliados suplicaram para que a escolhida fosse a senadora Kátia Abreu, essa mulher notável, corajosa, ferrenha defensora da propriedade privada e da liberdade individual. Eis que o Sr. José Serra, do alto de sua arrogância, descartou a senadora por considerá-la muito ‘reacionária de direita’! E durante a referida campanha, sua tibieza ficou mais do que evidente quando fez pouco caso do clamor dos cristãos que se levantaram contra a bandeira esquerdista do aborto indiscriminado. Deu no que deu. E bem feito para o Sr. José Serra, que mesmo assim acabou pegando fama de reacionário! Fama bastante injusta, diga-se. A mediocridade do Sr. José Serra é somente um exemplo da triste cultura política que nos assola. Não é raro, nos debates políticos, encontramos pantomimas dignas de comiseração, com algum candidato se autoproclamando “eu sou mais de esquerda do que você!”. E o interpelado, sentindo-se ofendido, retruca dizendo ser ele o mais legítimo esquerdista! Veja o texto completo AQUI. Texto: José Salles. EMT - Divulgação

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