Em 1974, o humor era uma
demonstração de seriedade e a linguagem do cartum e das charges, a forma de
expressar a insatisfação contra a ditadura. Foi quando nasceu o Salão
Internacional de Humor de Piracicaba, uma travessura heroica no ápice do regime
militar. O evento que acolheu manifestações satíricas por meio do desenho
comemora 40 anos sem crise de meia-idade. No último sábado foi aberta
a histórica mostra. As visitas gratuitas seguem 20 de outubro, no Engenho
Central.
Vitrine do humor gráfico no mundo, o
Salão é realizado pela Secretaria da Ação Cultural e pelo Centro Nacional de
Humor Gráfico (CEDHU Piracicaba). Dele despontaram Laerte Coutinho, Angeli e
Glauco Villas Boas (los Três Amigos, que depois fizeram história na Folha de S.
Paulo), os irmãos Paulo e Chico Caruso, Alcy Linares, Dalcio Machado, Cau Gomez
e Baptistão. Em 2013, 966 artistas de 64 países enviaram 4.180 trabalhos para a
exposição competitiva, que selecionou 442 obras, a maior da história, sendo 142
cartuns, 97 caricaturas, 74 charges, 73 tiras/HQs e 53 com o tema futebol.
Na abertura serão concedidos R$ 47 mil às
melhores criações em charge, cartum, caricatura, tiras/hq e outras duas
categorias temáticas: Futebol e Saúde Unimed, além do Prêmio Aquisitivo Câmara
de Vereadores de Piracicaba, e da honraria máxima, o Troféu Zélio de Ouro,
entregue ao melhor de todas as categorias. Após a abertura, o público é
convidado a eleger, por meio da internet, o Prêmio Júri Popular Alceu Marozi
Righetto. Veja o texto completo AQUI. Fonte: Zine
Brasil. EMT - Divulgação
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