Gambiarra e Outros Paliativos Emocionais
Autor: Flávio Ulhoa Coelho
Editora Arte Paubrasil
Imagine-se acordando, após uma noite bem dormida, numa manhã de céu amarelo e cheiro fresco de ar, só ar, vindo da janela. Você desce de seu apartamento e seu carro não está na garagem. Não existe nenhum carro na garagem e não existe garagem. Só chão.
Não, esse não é o Gambiarra, livro de Flávio Ulhoa Coelho.
Cadê seu carro? Você vai chegar atrasado ao trabalho. E o sol arde seu olho. Agora sim, esse é seu Paliativo Emocional, entre outros.
Autor: Flávio Ulhoa Coelho
Editora Arte Paubrasil
Imagine-se acordando, após uma noite bem dormida, numa manhã de céu amarelo e cheiro fresco de ar, só ar, vindo da janela. Você desce de seu apartamento e seu carro não está na garagem. Não existe nenhum carro na garagem e não existe garagem. Só chão.
Não, esse não é o Gambiarra, livro de Flávio Ulhoa Coelho.
Cadê seu carro? Você vai chegar atrasado ao trabalho. E o sol arde seu olho. Agora sim, esse é seu Paliativo Emocional, entre outros.
Aqueles poréns que chegam como muletas para nos amparar, quando o dia está só bonito, e a falta de nãos faz ser a culpa pelo nosso vazio ser nitidamente nossa. Uma angústia que não vai, e precisa ser justificada por esses detalhes que deveriam, mas, de verdade, não estragam o dia. Somos nós, de gritos emudecidos por nossas tatuagens de estrelinhas, e horas quaisquer, e asilos de despedidas; todas essas e outras coisas que Flávio Ulhoa enumerou, nomeando-as contos.
A cada texto, Flávio abre uma porta, fecha uma porta, atravessa uma porta.
A cada texto, Flávio abre uma porta, fecha uma porta, atravessa uma porta.
Ou ainda, espera perante a porta, narrando muitos outros seres humanos, que na verdade é um só. Histórias de tentativas de não existir, pelo simples prazer de doer menos. Existir aos poucos, mas sempre sozinho. Passos de gente decalcada em paisagens de pouca coisa viva que se acinzentam pelas linhas.
Impregnado de uma presença de espírito que o coloca o autor nas frestinhas das vidas apertadas, ele se acomoda bem nos cantinhos miúdos das gentes moídas. Desses buraquinhos de nossas máscaras duras, o autor observa de ângulos indecorosos uma sociedade que teme um bom dia.
Enfronhe-se nessa Gambiarra e outros paliativos emocionais. Quem sabe você morra atropelado, e seja um mártir da vívida solidão da existência moderna.
SOBRE O AUTOR
Flávio Ulhoa Coelho é professor universitário. Publicou, dentre outros livros, Contos que Conto (1991, Editora Estação Liberdade), terceiro lugar na 5ª Bienal Nestlé de Literatura, e Ledos Enganos, Meras Referências (1996 - Escrituras Editora ).
Mais informações: Parceiros do Livro: (11) 3813-8987
parceiros@parceirosdolivro.com.br - http://www.parceirosdolivro.com.br/
Impregnado de uma presença de espírito que o coloca o autor nas frestinhas das vidas apertadas, ele se acomoda bem nos cantinhos miúdos das gentes moídas. Desses buraquinhos de nossas máscaras duras, o autor observa de ângulos indecorosos uma sociedade que teme um bom dia.
Enfronhe-se nessa Gambiarra e outros paliativos emocionais. Quem sabe você morra atropelado, e seja um mártir da vívida solidão da existência moderna.
SOBRE O AUTOR
Flávio Ulhoa Coelho é professor universitário. Publicou, dentre outros livros, Contos que Conto (1991, Editora Estação Liberdade), terceiro lugar na 5ª Bienal Nestlé de Literatura, e Ledos Enganos, Meras Referências (1996 - Escrituras Editora ).
Mais informações: Parceiros do Livro: (11) 3813-8987
parceiros@parceirosdolivro.com.br - http://www.parceirosdolivro.com.br/
Texto: Wilma Maria
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