O desenhista Pedro
Mauro está completando 50 anos de carreira, e para comemorar a data lançará o
especial Cowboy – Pedro Mauro – Primeiras histórias 1970-1971 (formato
21 x 28 cm, 172 páginas, capa dura).
A edição está com
uma campanha
de financiamento coletivo no Catarse, e inclui sketchs personalizados,
arte originais, edições autografadas, bookplates autografados
e pôsteres
Em 1970, o Brasil
vivia a época da Ditadura Militar. As bancas de revistas eram repletas de
gibis de cowboys pasteurizados, desenhados com traços limpos e
atitudes pudicas, derivados de “Faroestes B” dos cinemas e das séries pueris da
TV, aqui difundidas desde a década de 1950.
Foi quando Pedro
Mauro Moreno, com seus faroestes estampando aventuras em cenários realistas,
rudes e poeirentos, com personagens sujos e sarcásticos, mocinhas lindas com
jeito de hippie. E mexicanos, muitos mexicanos. Tal qual os filmes spaghetti
western que tomava as salas de cinema naqueles anos, formando uma nova
legião de público.
Pancho foi o
anti-herói apresentado por Pedro Mauro. Ele não se importava em ser bom
nem justo, mas apreciava uma vingança e não tolerava hipocrisia. Filosofia dos
protagonistas dos demais bangue-bangues que o artista empregou.
O lançamento reproduz
em fac-símile todas as sete aventuras de faroeste que Pedro
Mauro Moreno realizou naquele período, devidamente pontuadas com datas e local
de publicação. Obras que a editora Taika, que as publicou
originalmente, reprisou muitas vezes durante a década de 1970.
Para mais detalhes da
campanha, ver os planos disponíveis, recompensas programadas e apoiar, clique aqui.
Pedro Mauro nasceu em
Nova Europa, interior de São Paulo/SP. Seu primeiro trabalho com histórias
em quadrinhos foi uma série de faroeste para a editora Taika, em
São Paulo, em 1970. Criou e desenhou o personagem Pancho por dois anos.
Depois, migrou para o
mercado publicitário como ilustrador, em agências de São Paulo e Nova Iorque,
onde viveu por doze anos. Ele voltou a desenhar quadrinhos em 2014, iniciando
sua colaboração com a Sergio Bonelli Editore, na Itália, desenhando
dois episódios de Adam Wild, de Gianfranco Manfredi. Em 2016,
desenhou um álbum da série L’art du Crime, de Marc Omeyer e Olivier
Berlion, para a Editora Glenat, na França.
Recentemente, ao lado
do escritor Carlos Estefan, publicou de forma independente a trilogia Gatilho, Legado e Redenção,
sobre um misterioso caçador de recompensas no Velho Oeste
Pedro Mauro também
participou do Confins
do Universo 048 – Era uma vez no Oeste, sobre quadrinhos de faroeste.
Fonte: http://www.universohq.com/
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